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Horizonte da Cena

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Diálogos cênicos – 3 em 1

A produção do Ateliê de Crítica e Reflexão Teatral, orientado por Luciana Romagnolli, pelo projeto Diálogos Cênicos continua:

"Calor na Bacurinha", foto de Jod Moreira.

“Calor na Bacurinha”, foto de Jod Moreira.

3 em 1. “TRANS + CALOR NA BACURINHA + DERRAME”, Guilherme Morais

Por Viviane Goulart

Simultâneo.

A proposta de TRANS+CALOR NA BACURINHA+DERRAME, exposta por Guilherme Morais e coletivo de artistas no projeto Diálogos Cênicos do Circuito Aberto na Praça da Liberdade, confere à atual cena de Belo Horizonte uma atmosfera experimental e condensada em performance e espetáculo político e relacional.

O político é alcançado nas três peças com o ápice em DERRAME, com seus corpos e o despir dos personagens em uma cena preenchida por Água e derrame de recipientes plásticos. Êxtase é a sensação provocada entre líquido, corpo, movimento e espectador. O ato ainda surpreende na exposição do improviso anunciado por Guilherme em relação ao conteúdo e volume d’Água utilizado em cena. Devido a recessão que vivemos nos tempos atuais a falta d’água gera um outro formato ao espetáculo performado aos olhos do espectador no desfecho desta proposta 3 em 1.

Aflorados os ânimos seguimos…

A mostra é iniciada com uma brincadeira junto ao público. Alguém é convidado ao ato de ouvir uma gravação via fone de aparelho celular e exibir, simultaneamente, a partir de sua própria recepção, atos performativos junto à escuta e o público de frente. O recado está dado: é possível fazer Teatro.

TRANS é iniciado após a cena anterior. Composto por dois performers, a obra transpassa questões de gênero, sexualidade e padrões sociais. Os ruídos sonoros geram clima excepcional e maduro nesta proposta.

O que é TRANS?

Numa sequência de estímulos e desdobramentos conceituais, a cena despe ao que se assiste nos primeiros instantes de performance. Convida o espectador às entranhas do universo Trans a partir do mito de criação de Adão e Eva trans-formados por corpos transexuados em proposição. TRANS é elaborado na simplicidade de adornos e objetos utilizados para o ato e na densidade da performance experienciada pelos sujeitos frontais em cena.

O segundo ato chega aos berros e ao som elétrico de uma banda estridente. CALOR NA BACURINHA, baseado na narrativa de Almodóvar, é uma cena proposta por seis mulheres alucinadas por prazer. O nu é a chama da performance. Cada personagem: uma fusão de sujeitos, transmitem o desejo nos corpos brilhantes e sedentos. Arde… Os gritos das mulheres revelam e chocam o espectador em cena de corpos dourados em purpurina e tapa-sexo de folhas verdes. A cena é curta exposta na complexidade de cada personificação de Mulher a devorá-los.

A moral, as estruturas e a montagem são desconstruídas nesta proposta cênica 3 em 1, o que promove uma postura política mesmo que em recusa à medida que choca o outro e as presenças situadas nas falas e no despir dos personagens. Relacional devido à inerência da corporeidade das performances na cena cultural e contemporânea de BH, grupos da cidade em evidência no pensamento e arranjo coletivo à mostra.

20/11/2014 TAGS: Ateliê de Crítica, Belo Horizonte, Diálogos Cênicos, Guilherme Morais 1 COMMENT
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O Horizonte da Cena é um site de crítica de teatro criado em setembro de 2012 pelas críticas Luciana Romagnolli e Soraya Belusi, em Belo Horizonte. Atualmente, são editores Clóvis Domingos, Guilherme Diniz e Julia Guimarães. Também atuam como críticos Ana Luísa Santos, Diogo Horta, Felipe Cordeiro, Marcos Alexandre, Soraya Martins e Victor Guimarães. Julia Guimarães e Diogo Horta criaram, em 2020, o podcast do site. Saiba mais

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